Exposição que fez parte da DW! SP 2025 | Curadoria de Marcelo Rosenbaum e a convite da Somauma
Ninguém nasce Menire, torna-se. Um corpo feminino Mebêngokre é delineado por uma sequência de traços feitos com jenipapo – primeiro no corpo recém-nascido, depois no corpo criança e, por fim, no corpo adulto.
De 13 a 23 de março de 2025 apresentamos a exposição MENIRE no oitavo andar do Edifício Misericórdia, uma oportunidade de ouvir, sentir e aprender como uma Menire da Aldeia Pykany.
Essa exposição faz parte de “Mãos e Demãos – Tempos em Convivência” apresentado por Somauma que integra a DW! SP 2025.
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exposição com curadoria de marcelo rosenbaum
Antes de entrar no 8º andar do Edifício Misericórdia expositivo, o visitante já sente a exposição. Ao som das mulheres Kayapó, primeiro se ouve o que depois se vê: vídeos de Loiro Cunha na Aldeia Pykany que mostram o cotidiano das Menire, uma foto de Mario Daloia que mostra o espaço das mulheres e oito obras Kayapó em tecido. Nas laterais, quatro redes convidam a reflexão em outra temporalidade, além de chamar para outra experiência:
Viagem Imersiva do Plano de Visitação à Aldeia Pykany Julho de 2025, clique aqui e acesse as informações.
As artistas Kayapó desenvolvem as pinturas, chamadas de ÔK em sua língua, capturando e reinventando elementos de sua cosmologia com cada obra refletindo um conhecimento coletivo e uma criatividade individual de quem a produziu. Feita tradicionalmente no corpo, as Menire são pioneiras na pintura em tecido como uma alternativa de renda e valorização da arte indígena.
No final de semana (22 e 23/3), o visitante pôde adquirir uma arte Kayapó ao visitar a exposição, apoiando o projeto Menire.
“O design não está apartado da sociedade. Cada projeto – tenhamos ou não consciência disso – diz em que direção queremos que o mundo caminhe. Este aqui defende a permanência dos povos indígenas em seus territórios, incentiva alternativas econômicas para a manutenção da floresta em pé e é uma resposta ao desafio do colapso climático. A exposição é um convite a todos nós usarmos nossa energia criativa e nossa capacidade de trabalho na construção de um mundo mais digno e menos desigual”, lembra Adélia Borges.
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ficha técnica
Instituto Kabu: fortalecemos nossa cultura material e imaterial. Atendemos mais de 350 famílias Kayapó e Panará. Geramos e distribuímos renda para artesãs e artesãos. Protegemos mais de 6 milhões de hectares de floresta Amazônica.
Gestores
Presidente | Doto Takak Ire
Vice-Presidente | Kokoba Mekrâgnotire
Diretora-Financeira | Panh Ô Kayapó
Relações Públicas | Mydjere Mekrãgnotire Kayapó
Projeto Menire | Programa de Alternativas Econômicas Sustentáveis | Componente Indígena do Plano Básico Ambiental (PBA-CI ou PBAI) da BR-163
Coordenação
Marcelo Rosenbaum | Instituto A Gente Transforma
Assessoria para Construção do Plano de Turismo de Base Comunitária
Camila Barra | Negócios Comunitários
Assessoria para cardápio da vivência
Neide Rigo
Exposição Menire
Edifício Misericórdia
Conceito
Rosenbaum Arquitetura
Marcelo Rosenbaum | Adriana Benguela | Marcelo Anaf Guilherme Paschoal | Fabiana Zanin
Textos
Adélia Borges
Leticia Leite
Moderação e entrevista com as mulheres Kayapó
Cleber Oliveira de Araújo
Fotografias e Vídeos
Loiro Cunha
Foto
Mario Daloia
Design gráfico
Fabiana Zanin
Apoio
Somauma
Aldeia Pykany
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